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Uma vez que apenas passaram à final os nossos colegas do segundo e terceiro ciclo, teríamos que esperar a tarde toda por eles. Foi aí que tivemos uma ideia: E que tal visitarmos A Bela cidade onde estava a decorrer o campeonato. A organização do evento tinha sido fantástica e havia fornecido a todos os grupos um mapa da cidade, e como a professora já conhecia esta bonita cidade, foi aproveitar a companhia do Professor Zé Tó e do pai do João e disfrutar da beleza desta cidade alentejana. Começamos por aproveitar a sombra do parque infantil onde almoçamos e depois percorremos a pé a cidade entre muralhas.


Subindo pela Rua da República encontramos a Capela dos Ossos, esta capela está situada na Igreja de São Francisco. Foi construída no século XVII por iniciativa de três monges. À entrada existe um  aviso que diz: "Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos". As suas paredes e os oito pilares estão "decorados" com ossos e caveiras ligados por cimento pardo. As abóbadas são de tijolo rebocado a branco, pintadas com motivos alegóricos à morte. A capela era dedicada ao Senhor dos Passos, imagem conhecida na cidade como Senhor Jesus da Casa dos Ossos, que impressiona pela expressividade com que representa o sofrimento de Cristo, na sua caminhada com a cruz até ao calvário.

Para nossa tristeza, e algum alívio da professora, a capela estava fechada e não a pudemos visitar.

Continuando a subir a mesma rua e contornando à esquerda, logo nos apareceu a ensolarada praca do Giraldo, onde as pessoas aproveitavam o calor que aqui se fazia sentir.






Esta praça deve o seu nome a Geraldo Geraldes, O Sem Pavor. Em 1166, no tempo em que Évora ainda era a “Yeborath” árabe, D. Afonso Henriques desejava a cidade como ponto estratégico da reconquista de Portugal aos Mouros. Por esse motivo pediu a Geraldo Geraldes, um homem de origem nobre que vivia à margem da lei e que era chefe de um grupo de bandidos, que lhe conquistasse a cidade. Geraldo Geraldes, conhecido por “O Sem Pavor”, concordou conquistar Évora e em recompensa receber a sua honra e o perdão para os seus homens. Disfarçado de trovador (poeta) rondou a cidade e traçou a sua estratégia de ataque ao castelo que era vigiado por um velho mouro e pela sua filha. Numa noite, o Sem Pavor subiu sozinho à torre e matou os dois mouros, apoderando-se em silêncio da cidade, de seguida, chamou os seus homens e atacou-a. No dia seguinte, D. Afonso Henriques recebeu, surpreendido, a grande novidade e tão feliz ficou que doou a Geraldo Geraldes as chaves da cidade, nomeando-o alcaide de Évora. Ainda hoje, a cidade ostenta no seu brasão, a figura heróica de Geraldo Geraldes e das duas cabeças dos mouros, para além de lhe dedicar a praça mais emblemática de Évora - Praça do Giraldo.
Nesta praça encontramos um bonito chafariz, construída em 1571, esta emblemática peça em mármore branco, classificada como monumento nacional desde 1910, é atribuída a Afonso Álvares. A tradição popular faz corresponder as oito carrancas de bronze, tal como a coroa de remate, às oito ruas que desembocam na praça.  
Em frente a este chafariz também vimos a Igreja de Santo Antão.

Depois de também nós aproveitamos o saboroso sol, lá seguimos para a Rua 5 de Outubro onde nos maravilhamos com as peças de artesanato sobretudo feito em cortiça. No topo da rua avistamos a Sé de Évora e aqui paramos um bocadinho a observá-la.

A Basílica Sé Catedral de Nossa Senhora da Assunção, mais conhecida por Catedral de Évora, ou simplesmente Sé de Évora. É um monumento marcado pela transição do estilo românico para o gótico, marcado por três majestosas naves .

Aqui encontramos uns cavalinhos que quisemos fotografar, apesar de achamos que a qualquer altura eles começariam a correr disparados.


Pertinho daqui, logo encontramos o monumento mais esperado: O templo romano, mais conhecido por Templo de Diana, faz parte do centro histórico da cidade, o qual foi classificado como Património Mundial pela UNESCO.




Antes de voltarmos de novo à Arena de Évora, onde decorriam as finais, ainda passeamos pelo Largo Conde Vila Flor, de onde observamos a vista sobre a cidade e as muralhas.
Ainda tivemos templo de descobrir que estas muralhas são romano-árabes uma vez que foram construídas inicialmente pelos romanos e mais tarde recuperadas pelos árabes.
De volta à Arena de Évora descobrimos que os nossos colegas tinham conseguido muito boas posições a novel nacional, o que nos deixou muito orgulhosos do nosso grupo.

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