twitter
rss

#
"A cidade dos cães e outras histórias", de Luísa Ducla Soares

Esta semana estaremos dedicados à leitura das várias histórias que compõe este livro. Para além das divertidíssimas histórias, também estamos a adorar as belíssimas ilustrações de Paul Driver.
Recomendamos entusiasticamente a sua leitura!

Aqui fica a biografiada autora que retiramos do site: http://www.ecolenet.nl/tellme/poesia/luisa.htm

" Luísa Ducla Soares nasceu em Lisboa a 20 de Julho de 1939, onde se licenciou em Filologia Germânica.
O seu primeiro livro de poesia data de 1970 e intitula-se Contrato.
Tem-se dedicado como estudiosa e autora à literatura infanto-juvenil.
Publicou 45 obras infanto-juvenis.
Recebeu o "Prémio Calouste Gulbenkian para o melhor livro de literatura infantil no biénio 1984-1985" e o "Grande Prémio Calouste Gulbenkian" pelo conjunto da sua obra em 1996.
Colaborou na página infantil do Diário Popular e na revista Rua Sésamo.
As suas obras encontram-se traduzidas em diversos línguas, nomeadamente francês, catalão, basco e galego. "


# "A Floresta D' Água", de Jorge Salgueiro
A propósito do Dia Mundial da Árvore, lemos e dramatizamos esta bonita história.
Conta-nos a história de uma floresta destruída pelos adultos e que as crianças decidiram defender.
Querem ler tudo? Vejam aqui:





























 -->
#6
Aventuras da Engrácia, de Maria Alberta Menéres

Esta semana no PNL lemos o Livro “Aventuras da Engrácia”.
<!--[if !vml]--><!--[endif]-->
Esta história fala-nos de uma menina muito distraída e curiosa.
Certo dia, estava a fazer tantas perguntas à mãe que ela até poisou o tricot da meia meia-feita que estava a fazer e olhou para a filha. A filha nem reparou porque estava a fazer um desenho para a escola e já tinha desenhado uma árvore cheia de passarinhos nos ramos e também um sol muito amarelo a rir tanto que parecia a cara de um boneco de neve que ela um dia vira num livro. Ela nunca tinha visto um boneco de neve a sério porque na terra dela nunca nevava. Quando ia desenhar uma casa como a dela, no sítio onde ela ia fazer a porta veio uma mosca que caiu mesmo em cima onde ela ia desenhar a porta. Ela começou a fazer perguntas disparatadas à mãe sobre a mosca e decidiu dar-lhe um nome.  
Se quiserem ver um resumo deste bonito livro feito por alguns meninos do quarto ano podem ir aqui: http://www.slideshare.net/lauracruz20/aventuras-da-engrcia
Gostamos mesmo do livro e aconselhamos vivamente…
Este livro foi escrito por uma autora que já conhecemos de outras leituras. Chama-se Maria Alberta Menéres e se quiseres descobrir um pouco mais sobre ela vai à página: http://www.ecolenet.nl/tellme/poesia/alberta.htm .
Boas leituras!
-->
#5
A Lenda das Sete cidades
Hoje lemos e resumimos esta lenda. Vejam agora o vídeo:

# 4
Balada da Neve, de Augusto Gil

Este belo poema tem encantado gerações. Em casa os nossos pais e avós conhecem-no desde a infância. Também nós adoramos declamá-lo.




Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.

É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho…

Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.

Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria…
Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!

Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho…

Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança…

E descalcinhos, doridos…
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!…

Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!…
Porque padecem assim?!…

E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
e cai no meu coração.

Podem ver a biografia deste autor em: http://www.laurapoesias.com/poetas/augusto_gil_biog.htm


A propósito deste poema fizemos flocos de neve para decorar a nossa sala. Vejam como se faz:

#3
A Bela Adormecida, de Charles Perrault

Depois de termos ouvido a historia fizemos um reconto coletivo, por pares iamos escrevendo uma parte da história. Vejam como ficou:

"Era uma vez um rei e uma rainha que esperaram muito tempo para ter uma bela filha, até que de nascer de um dia ela nasceu, daí chamarem-na de Aurora.

                Para o seu batizado, foram convidadas todas as fadas madrinhas.

                Todas as fadas foram convidas menos a fada má, que fez um feitiço que aos 16 anos Aurora ia adormecer e só acordaria passados 100 anos.

                Só faltava uma fada boa para os feitiços acabarem. A fada boa tentou quebrar o feitiço mas não conseguiu. Por isso fez um outro: quando Aurora adormecesse todos também adormeciam.

                Feitos os 16 anos, Aurora passeava no jardim muito contente quando encontrou a fada má mascarada de velhinha, que fiava um fuso.

                Então Aurora perguntou:

                - Posso pegar nisso?

                A velhinha deixou, Aurora pegou naquilo e picou-se. Ao picar-se, Aurora adormeceu profundamente no jardim do reino, quando já era de noite.

                Depois de muitos anos, Aurora dormia no jardim do reino.

                Certo dia um príncipe partia do seu reino achou um reino muito estranho, cheio de heras e musgo.

                O príncipe encontrou a bela princesa, achou-a tão bonita, tão bonita que se apaixonou tanto, que a beijou. Depois do beijo, Aurora acordou e viu o príncipe a seu lado.

                 Apaixonados, foram os dois de mãos dadas até ao castelo. Durante o caminho riam e conversavam.

                O rei decidiu fazer uma grande festa de casamento e convidou todo o reino. Depois de casados, viveram felizes para sempre. Com um príncipe bebé para cuidar! "
Se quiseres saber um pouco mais sobre a vida deste autor francês, clica aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Perrault 
Também deixamos aqui alguns desenhos para tu imprimires e pintares:






#2
O Rapaz de Bronze, de Sophia de Mello Breyner Andersen

Adoramos ler, hoje começamos a aula com a leitura livre de um excerto desta bela obra de Sophia de Mello Breyner Andersen.
Para quem quer ler a obra integral:


http://www.slideshare.net/monioli/o-rapaz-de-bronze-obra-integral


Se quiseres saber um pouco mais desta autora clica aqui: http://nescritas.com/homenagemsophiamb/biografia.html

#1
A vendedora de Fósforos, de Hans Christian Andersen


Na aula lemos um excerto deste belíssimo conto.
Era uma vez uma menina que vendia fósforos, numa noite gelada. Triste e descalça, vagueava ela pelas ruas da pequena e deserta cidade. Cansada e com medo de voltar para casa sem nada ter vendido, abrigou-se da neve num canto entre duas casas. 
E o final qual seria? O que teria acontecido à pequena vendedora? Aqui estão as nossas sugestões:

-->
"A pobre menina cansada, entre aquelas casas, adormeceu. Com tanto frio, sonhava não conseguir sobreviver, mas é naquela altura que os milagres acontecem, e foi o que aconteceu.

                Quando soava à meia noite, uma pessoa das duas casa espreitou á janela, a menina já tinha acordado e com os fósforos tentava aquecer-se.

                Aquela pessoa que espreitava à janela chamava-se Spectra.

                Ela olhando para a pobre rapariga foi à porta e disse:

                -Olá eu sou a Spectra queres entrar? – perguntou.

                - Claro que sim e muito obrigada! – exclamou.

As duas entraram e a vendedora foi apresentada  a todos. A vendedora era criança e divertiu-se muito comeram, beberam, brincaram e riam, era o paraíso para aquela rapariga mas ela disse:

                -Obrigada por tudo, mas vou ter que voltar para a minha casa e ganhar coragem. Então Specra perguntou:

                - Se tinhas casa porque é que não foste para lá?

                - Porque o meu pai vai ficar furioso por não ter vendido nada.

                - Então nós compramos-te tudo. – disse a Spectra. E assim foi, compraram-lhe tudo,  a vendedora foi para casa, o pai ficou orgulhoso e a menina fez uma nova amiga sendo feliz para sempre."
Beatriz
-->
"A vendedora de fósforos com tanto frio ,lembrou-se de acender um fosforo. Pois então, fez uma fogueira com a qual se aqueceu.

            Mas com o vento a soprar apagou-se. Acendeu então outro fósforo ,com muito cuidado para  não se apagar.

            Estava lá no cantinho a tentar aquecer-se, quando passa pela rua uma senhora.

            Era uma senhora muito simpática, e deu-lhe uma manta.

            A seguir, um sapateiro fecha a sua loja e reparando na menina descalça, ficou com pena dela e deu-lhe um par de sapatos. A menina agradeceu.

            Ela já tinha uma manta para se aquecer e um par de sapatos.

            Uma família, olhando pela janela, viu-a sem comida e deram-lhe um copo de leite e um prato com bolachas.

            A vendedora de fósforos deu-lhes fósforos, agradecendo a comida.
Todas as pessoas devem partilhar o que têm e ajudar os que precisam."  
 Daniela Filipa
-->
"O frio aumentava, a menina estava com mais frio.

                Passado algumas horas, um menino avistou-a entre duas casas, que a viu muito triste e cheia de frio.  Disse:

 - O que se passa para estares assim?

A menina respondeu:

-Estou assim porque ninguém me compra um fósforo.

E o rapaz perguntou:

- Porque não vais para casa?

E a menina disse:

Não vou para casa sem vender nenhum fósforo porque o meu pai fica furioso

comigo.

  Então o menino comprou um fósforo com a sua última moeda.

A menina agradeceu, e o menino lhe disse:

- Se já tens uma moeda já podes ir para casa.

Depois o menino foi para sua casa e a menina foi para a dela."
Diana
" E a menina levantou-se e continuou .Viu uma casa sem luz e não tinham lume para acender as velas. A vendedora foi lá e bateu a porta ...
truz,truz,truz foram abrir a porta e a vendedora perguntou se queriam fósforos .
E eles disseram que queriam tudo deram-lhe o dinheiro e foi para casa o pai não se zangou ficou feliz e nunca mais a vendedora não falhou um dia."
Eduardo
 
-->
"Depois ouviu um barulho de uma porta a abrir, mas pensava que fosse o vento.

    A seguir ouviu algúem a gritar lá fora, mas pensava que fossem os cânticos desafinados.
    Olhou para o lado e pareceu lhe ver uma pessoa, mas pensou que era uma sombra de alguma pessoa dentro de uma casa.

    Mas no final viu que foi tudo verdade, e aquela sombra era o seu pai.

    Ele não se importava que a menina não tivesse vendido nenhum fósforo, o que interessava é estar feliz."
João
-->
"A menina adormeceu e quando acordou começou a andar, andar até que encontrou uma aldeia linda, maravilhosa. Cheia de flores árvores, a erva era verdejante e brilhante o céu claro e cheio de nuvens.

A sua roupa tinha mudado completamente.

Parecia magia, nunca lhe tinha acontecido nada do género!

Ela começou a andar a andar até que encontrou o rapaz que tinha encontrado o seu sapato.

Então o rapaz aproximou-se dela e deu-lhe o sapato.

Depois a menina perguntou:

- Como te chamas?

- Chamo-me André e tu? – disse o rapaz.

- Eu sou a Andreia. Queres vir passear?

- Sim, claro.- respondeu ele.

Eles continuaram a passear a passear até que o menino perguntou-lhe se ela queria namorar com ele e ela respondeu que sim. E a partir desse dia ela era princesa e ele era um príncipe que viveram felizes para sempre."
Luana
-->
"Quando faltavam cinco segundos para a meia-noite, todos os que estavam em casa com a família, vieram comprar fósforos àquela linda pobre e linda menina.

Era uma fila enorme, a menina estava contentíssima, não só por vender milhares de fósforos como também por estar a passar a passagem de ano com toda aquela gente.

Quando a menina foi para casa, o pai ficou muito espantado que até desmaiou por ela trazer as mãos cheias de dinheiro.

A menina tinha ficado rica.

Ela ficou famosa por ser a maior vendedora de fósforos.

Foi a melhor passagem de ano dela."
Margarida
-->
"E a menina estava a tremer. Até que ela adormeceu. E estava um casal a passar na rua, viram uma menina que a acharam tão bonita. Levaram-na para casa deles.

Ela acordou e sentia-se muito quente. Abriu os olhos e estava deitada numa cama.

Saiu da cama, abriu a porta e viu o casal. Eles disseram-lhe:

- Desculpa se te assustamos mas vimos-te ali ao frio, descalça, com os pés roxos, encolhida. E decidimos trazer-te para nossa casa.

- Obrigado! –  respondeu-lhes a menina - Mas é melhor eu retirar-me porque devo estar-vos a dar muito trabalho.

- Não, não  estás a dar-nos trabalho nenhum. Queres ficar aqui connosco? Se não tiveres pais claro.  –  perguntou-lhe o casal.

-Sim eu tenho pais. Mas não posso ir para casa já porque ainda não vendi nenhum fósforo e se eu voltar para casa o meu pai vai ficar furioso.  - explicou-lhes a menina.

- Oh que terrível! – disse o senhor.

- Tive uma ideia! – disse o senhor.

Como eles eram muito ricos tiveram a ideia de lhes dar dinheiro. Perceberam que a menina era pobre.

Então o casal foi a casa dos pais e deu-lhes o dinheiro.

Os pais da menina ficaram muito contentes e agradeceram-lhes muito. Os pais da menina fizeram uma casa e ficaram bem.

E assim a menina já não teve de vender os fósforos."
Maria João

-->
"Mas, lá entre as casas ainda se abrigava um pouco mas não era o suficiente.

Até que ela calcou um pau sem querer e a dona da casa foi à porta, quando viu a menina disse:

 - Ó pobrezinha!

- Boa noite quer comprar uma caixa de fósforos? Por favor compre se eu não tiver dinheiro quando chegar a casa o meu pai ficaria furioso.- Disse a menina.

 - Está bem eu compro, espera só um pouco que eu vou buscar a carteira. - Disse a dona da casa.

 Passado algum tempo:

            - Olha quero quatro caixas, quanto custa cada uma? - Perguntou a senhora.

Cada caixa custa um euro, senhora. - Respondeu a menina.

Depois ela pensou que já podia ir para casa. E assim fez, foi para casa, o pai não ficou furioso e já deu para arranjar as telhas."
Matilde
-->
"O frio aumentava cada vez mais que teve a ideia de acender fósforos.

Ela fazia algum barulho e a casa ao lado ouvia mas ninguém se dignou a vir.

Ela com um fósforo na mão de porta em porta mas ninguém a atendeu.

Só uma casa passando muitos km, menos do que ir para sua casa, atendeu e compraram 5 caixas de fósforos e ficou com 1,25€ depois foi a mais 15 casas e ficou com 15,50€ e assim tinha dinheiro para ir para casa.

Foi de cavalo para casa passando por vales e montanhas e durante o caminho a vender, a todas as casas dos 3 vales e assim ficou com 400€ e então fizeram melhorias na casa e viveram melhor."
Nuno
-->
  "O frio aumentava cada vez mais e a menina sentia-se cada vez mais gelada. Não conseguiu conter as lágrimas e começou a soluçar. De repente apareceu a sua mãe e começou a consola-la, a menina parou de chorar e a mãe deu-lhe o seu casaco e disse-lhe que não culpa de não ter vendido nada.

  Depois viu os seus pés roxos e foi-lhe buscar uns sapatos e a menina ficou melhor.

  O pai, em casa, em vez de estar zangado estava preocupado e foi a surpresa quando lhe apareceu a sua filha mas ela estava com medo e depois o pai foi à beira dela e deu-lhe um abraço.
  Ela viu que o pai não estava zangado e a partir daí ela conseguiu vender melhor e ter uma vida melhor."

Simão

“Continuava a nevar e a menina ficou entre as duas casas cheias de frio.

Como tinha sono adormeceu e quando acordou viu que alguém lhe tinha posto um cobertor muito quentinho por cima dela. Olhou em volta mas não viu ninguém.

A menina foi para casa mas estava com medo do seu pai, que lhe perguntou:

-Onde está o dinheiro?

-Não consegui vender nenhum fósforo. Estava muito frio e ninguém andava na rua- disse a menina.

-Andaste a brincar?-perguntou o pai.

-Não!-exclamou a menina.- Eu tentei pai, mas não consegui vender.

Então o pai mandou-a ir embora e ela foi para a rua.

Mais tarde, uma senhora muito velhinha viu-a e levou-a para a sua casinha pobre. Era feita de madeira e tinha tantos buracos que a chuva entrava lá dentro.

A menina estava tão feliz que nem se importava da chuva e do frio que apanhava. A menina recebia em troca uma coisa muito melhor que era amor, carinho e compreensão.”

Fábio
Os nossos escritores tem bom coração e imaginaram um final feliz para a nossa menina vendedora de fósforos, mas a verdadeira história encerra um final bem mais triste, como podes ver no próximo vídeo:
Para quem quer saber mais sobre quem era o autor, podem ver aqui a sua biografia: http://guida.querido.net/andersen/index.html. Aqui podes também ler outros textos do mesmo autor.



0 comentários:

Postar um comentário